COM QUE FREQUÊNCIA A CEIA DEVE SER CELEBRADA?
Parece não existir qualquer registro explícito de que Jesus deu as instruções com relação
à freqüência, onde deve ser celebrada a Ceia e quem devem ser os convidados à mesa.
O registro indica claramente que Jesus fez planos para que isso se tornasse uma parte
dos seus serviços de culto. Ele disse: “Fazei isso em memória de mim" e toda vez que
comerdes o pão e beberdes do cálice, manifestais a morte do Senhor até que Ele
venha.”
A igreja foi autorizada por Jesus a celebrar a Ceia freqüentemente até que o Senhor
retornasse à terra. Não há questionamento aqui.
O registro antigo indica que o cristão celebrava freqüentemente a Ceia do Senhor. E que
o primeiro dia da semana tornou-se para eles “o Dia do Senhor” e um dia de culto
especial.
O Sábado Judeu era o sétimo dia da semana e o primeiro dia para os judeus era um dia
de trabalho normal - não era um feriado, mas um dia de trabalho. Entretanto, um novo
calendário estava sendo formado - uma nova ordem estava começando.
A ressurreição aconteceu no primeiro dia da semana. Na noite daquele dia, Jesus
encontrou com Seus apóstolos e concedeu benção especial. Ele mostrou-lhes Suas mãos
e Seu lado. João 20.19 registra: “Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro dia da
semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham
ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco. E, dizendo
isto, mostrou-lhes as suas mãos e o lado. De sorte que os discípulos se alegraram,
vendo o Senhor.”
Não é difícil entender porquê Jesus foi aos Seus discípulos naquele dia - o dia de Sua
ressurreição. Mas uma questão é levantada: Por quê Ele esperou uma semana para
aparecer aos apóstolos novamente, no primeiro dia? Todavia, é isso que está
registrado.
João 20.26, declara: “E oito dias depois estavam outra vez os seus discípulos dentro, e
com eles Tomé. Chegou Jesus, estando as portas fechadas, e apresentou-se no meio, e
disse: Paz seja convosco.” Jesus, então, deu especial atenção a Tomé que tinha perdido
o primeiro encontro.
Mas note, era novamente o “primeiro dia” da semana. Aquele dia estava se tornando
muito importante para os crentes em Cristo. Era o dia em que eles celebravam a
ressurreição. Eles lembravam que era o dia em que eles celebravam a ressurreição e
Jesus tinha aparecido para os apóstolos. Um novo calendário Cristão estava começando
a ser formando lentamente. O primeiro dia da semana era o dia em que os Cristãos se
reuniam em memória de Cristo e para partir o pão - a Santa Ceia.
O primeiro dia da semana continuou sendo o dia de trabalho secular normal até 321
A.D., quando o Imperador Constantino, após sua conversão à Cristandade, decretou que
era um dia de descanso do trabalho. Isto foi 300 anos após a primeira Ceia.
Durante esses 300 anos a Igreja Antiga cultuou Cristo e celebrou a Santa Ceia pela
manhã e depois ia trabalhar.
Atos 20.7, descreve os sete dias do Apóstolo Paulo em TROAS em 57 A.D., uns 27
anos após a primeira Santa Ceia. Paulo encontrava-se na sua última jornada para
Jerusalém com seu presente de amor para os Cristãos em Jerusalém. Lê-se: “E no
primeiro dia da semana, ajuntando-se os discípulos para partir o pão, Paulo, que
havia de partir no dia seguinte, falava com eles; e prolongou a prática até a meia noite....”
Eles ainda estavam se reunindo no primeiro dia da semana para partir o pão - a
Ceia do Senhor.
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