Não na forma como o
vemos pregado hoje. A Palavra de Deus nos dá bons indícios do que está
reservado imediatamente para o mundo, uma vez que este o rejeitou: (1
Jo 5:19) “Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo
está
no maligno”. (Jo 17:14) “Mas,
agora, vou para junto de ti e isto falo no mundo para que eles tenham o meu
gozo completo em si mesmos” (Jo 17:9) “Não
rogo pelo mundo” (2 Pe 2:5) “Não
perdoou o mundo antigo, mas guardou a Noé...” (2 Pe 3:7,13) “Os céus
e a terra que agora existem pela mesma palavra se reservam como tesouro, e se
guardam para o fogo... mas nós,
segundo a sua promessa, aguardamos novos céus
e nova terra, em que habita a justiça” Deus amou
e ama o pecador e quer salvá-lo, mas o homem, de um modo geral, o rejeitou. O
que resta para Deus fazer? Ele enviou seus servos (Lc 20), que foram mortos.
Enviou então seu Filho e eles o mataram.
A resposta dada a Deus foi: “Não
queremos que este reine sobre nós”. (Lc
19:14). Mas, a todo aquele que recebe o seu Filho, Deus o torna uma criatura celestial.
Não são do mundo como o Senhor não era (vide vers. acima). Alguns alegam que
antes de Cristo voltar o evangelho será pregado em todo o mundo. O versículo
que usam é: “E
será
pregado este evangelho do reino por todo o mundo, em testemunho a todas as nações.
Então
vira o fim” (Mt
24:14). Esta profecia ainda não se cumpriu. Acredito que todo o capitulo 24 é profético
e está intimamente ligado com o remanescente judeu que estará aqui na terra na
tribulação. Você pode ler em conjunto com o capitulo 21 de Lucas, exceto dos
vers.
20 ao 24 deste último, que se refere a algo que já ocorreu, a queda de
Jerusalém. Em Mateus você nota a relação que existe entre o que esta sendo dito
e os judeus: Vers. 15 nos fala do Templo em Jerusalém, vers. 16 fala da Judéia,
vers. 20 fala do sábado e a salvação do vers. 22 é salvação da carne, “nenhuma
carne se salvaria”, ou seja, são os que não morrerão para entrar com vida no
reino milenial de Cristo. Mas o ponto no versículo 14, que precede o fim, é que
o fim não é o arrebatamento, mas o fim do atual estado de coisas antes de se
dar entrada no reino milenial de Cristo.
O que persevera até o fim é o que se
mantém firme no período que precede o reino. São as ovelhas e os pequeninos que
encontramos nos evangelhos. “E
este evangelho DO REINO será
pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes (nações)” Isto
precede o julgamento das “nações”.
Leia em 25:32 que as “nações” serão reunidas
diante do Rei no inicio do seu reinado. Um ponto importante é o tipo do evangelho
a que Mateus se refere. Não é o evangelho da graça de Deus, como encontramos em
Romanos e nas epístolas. É o evangelho do reino, o mesmo que João Batista
pregava. Qual a diferença? João Batista: “Arrependei-vos
porque é
chegado o reino dos céus” (este é o
anuncio do Rei) Os apóstolos: “Crê
no Senhor Jesus e serás
salvo” (este
é o evangelho que pregamos) Se ler com cuidado todas as palavras de João
Batista que encontrar nos evangelhos e compará-las com o que você prega hoje
verá uma diferença.
O remanescente judeu que se levantará na tribulação pregará
o evangelho de João Batista. Eles anunciarão o Rei que está voltando. Não
anunciamos o Rei, pois o Senhor não é Rei para a Igreja. Ele é Senhor. Não me
lembro de nenhuma ocorrência dos apóstolos chamando o Senhor de Rei após
Pentecostes, exceto no sentido de seu reinado universal sobre os homens na
terra, judeus e gentios. O lugar da Igreja é celestial, portanto ela reina com
Cristo e não sob Cristo. Jesus não é rei da Igreja; para ela, ele é Senhor.
Isso fica claro pela segunda passagem que faz referência à sua vinda com a
Igreja para reinar, o que ocorre uns 7 anos após o arrebatamento da Igreja.
(1
Tm 1:17) “Ora,
ao Rei dos séculos,
imortal, invisível,
ao único
Deus sábio,
seja honra e glória
para todo o sempre. Amém.” (1 Tm
6:14-15) “Que
guardes este mandamento sem mácula
e repreensão,
até
à
aparição de nosso Senhor Jesus Cristo; A qual a seu
tempo mostrará
o bem-aventurado, e único
poderoso Senhor, Rei dos reis e Senhor dos senhores;”. Quando o Senhor vier nos buscar (pode ser
hoje!) ficarão muitos aqui que não terão escutado o evangelho.
Se não fosse assim
ninguém se salvaria durante a tribulação, e, no entanto, muitos se salvarão.
Digo isto porque, quando 1 Tessalonicenses 2 fala do filho da perdição, após ser
tirado da terra “o
que o detém” que é o
Espírito Santo habitando na Igreja (que é o sal e não deixa toda a carne
apodrecer de uma vez), nos é dito que Deus enviará a operação do erro. Deus
mesmo fará com que todos os que não receberam o amor da verdade creiam na
mentira.
Quem escutar a Verdade hoje e não crer, crerá na mentira após o
arrebatamento. Aqueles que nunca escutaram, ou que não tinham idade para
entender, serão os que poderão se converter durante a tribulação. Espero que os
irmãos não tenham desfeito as malas quando leram que há 8.000 povos que ainda
precisariam ouvir o evangelho antes do Senhor voltar.
Aconselho que voltem a
ficar com o cajado na mão e sandálias nos pés, prontos para a partida a
qualquer momento. O mundo ímpio pergunta com sarcasmo: “Onde
está
a promessa da sua vinda?” (2 Pe 3:4). Existe um espírito de
mornidão na cristandade hoje que diz: “O
meu senhor tarde virá”
(Mt 24:48). Mas graças a Deus podemos confiar
nas palavras do Senhor, que diz: “Certamente
cedo venho” (Ap
22:19) Nosso coração se alegra ao responder: “Amém!
Ora vem, Senhor Jesus!”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário